terça-feira, 17 de novembro de 2015

Cataratas do Niágara

As Cataratas do Niágara (em inglês: Niagara Falls) são um agrupamento de grandes cataratas localizadas no rio Niágara, no leste da América do Norte, entre os lagos Erie e Ontário, na fronteira entre o estado norte-americano de Nova Iorque e da província canadense de Ontário. As Cataratas do Niágara são compostas por três grupos distintos de cataratas: as Cataratas Canadenses, as Cataratas Americanas e as Cataratas Bridal Veil (Véu da Noiva). Embora não seja excepcionalmente alta, as Cataratas do Niágara são muito largas, sendo facilmente a mais volumosa queda d' água localizada na América do Norte. Quando o volume de água é alto, cerca de 168 mil m³ de água cai das quedas cada minuto, enquanto que a média é de 168 000 m³.
As Cataratas do Niágara são famosas por sua beleza, bem como são uma fonte valiosa de energia hidrelétrica e um desafiante projeto de preservação ambiental. Tendo sido um destino turístico muito popular no continente por mais de um século, as cataratas do Niágara são divididas pelas cidades vizinhas de Niagara Falls, Ontario, e de Niagara Falls, Nova Iorque.

 
História
 
O nome "Niágara" vêm de uma palavra iroquesa que significa "trovoada de águas". Os habitantes originais da região eram os Ongiara, uma tribo iroquesa chamado de "Os Neutros" por assentadores franceses. Os Ongiara foram assim nomeados por tais franceses porque esta tribo iroquesa ajudou os franceses a mediar várias disputas entre os assentadores franceses com outras tribos indígenas da região.
Não se sabe ao certo o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas e ter anotado em um documento seu testemunho sobre o Niágara. Muitos acreditam que foi o francês Samuel de Champlain o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas, em 1604. Foram alguns membros da equipe de Champlain que descobriram as Cataratas, em um dia de inverno, onde a parte exterior das quedas d' água ficam congeladas. Eles ouviram o barulho das quedas e eventualmente descobriram as Cataratas - e rapidamente avisaram Champlain das suas descobertas. Champlain efetivamente anotou em seus diários a visão das Cataratas, mas várias pessoas acreditam que Champlain nunca visitou as Cataratas do Niágara. Várias referências, ao invés, creditam o naturalista sueco Pehr Kalm com a primeira descrição das Cataratas do Niágara feita em uma expedição à área no começo do século XVIII. A maioria dos historiadores, porém, acreditam que foi o Padre Louis Hennepin o primeiro a ter visto e descrito as Cataratas, em 1677, quando explorava a região juntamente com o compatriota René Robert Cavelier, tornando-os mundialmente famosos. Hennepin também foi o primeiro europeu a ter visto e descrito as Cataratas de Saint Anthony, em Minnesota.
Durante o século XIX, as Cataratas do Niágara tornaram-se uma atração turística bastante popular, e o turismo passou a ser a principal fonte de renda em meados do mesmo século. Enquanto isto, a demanda de passagem sobre o rio Niágara - que serve de fronteira entre o Canadá, localizado a oeste do rio, e os Estados Unidos, localizados a leste do rio - cresceu. Em 1848, uma ponte de madeira, nomeada Niagara Suspension Bridge, foi construída. Em 1855, uma ponte maior, também feito de madeira - nomeada Niagara Falls Suspension Bridge - substituiu a Niagara Suspension Bridge. Em 1886, uma ponte em arco foi construída, substituindo a anterior. Esta ponte foi construída primariamente com aço. Esta ponte está em operação até hoje, como uma ponte ferroviária. Em 1897, a primeira ponte construída totalmente com aço, a Ponte Whirpool Rapids, foi inaugurada. Esta também era uma ponte em arco, construída a aproximadamente 15 km a norte das Cataratas. Está em operação até hoje, transportando todo o tipo de veículos, trens (comboios) e pedestres (peões). Em 1941, a Niagara Falls Bridge Commission inaugurou uma terceira ponte, imediatamente ao sul das Cataratas, nomeada Ponte Rainbow, que permite apenas o transporte de pedestres e veículos.
Após a Segunda Guerra Mundial, o turismo explodiu de vez na área, à medida que carros tornavam o acesso de turistas canadenses e americanos mais fácil à região. Ajudou na grande expansão do turismo também a construção de várias rodovias, ao longo da década de 1940. Desde então, a história das Cataratas do Niágara têm sido basicamente o fornecimento de energia hidroeléctrica, bem como do assíduo controle sobre o desenvolvimento urbano, tanto do lado canadense quanto do lado americano, que passou a ameaçar a beleza natural das Cataratas do Niágara.


Lado americano
Do lado americano, as Cataratas do Niágara podem ser observadas por praças e caminhos ao longo do Prospect Park, onde também está instalada uma torre de observação. Perto dali, o caminho "Caverna dos Ventos" leva os turistas a um ponto de observação próxima das Cataratas Bridal Veil.

Lado canadense
Do lado canadense, o Queen Victoria Park (Parque Rainha Victoria) possui vários jardins e plataformas que levam a um posto de observação, que oferece uma vista espetacular das Cataratas do Niágara e, geral. Este parque também possui caminhos subterrâneos que levam a postos de observação, onde o turista possui a ilusão de estar dentro das águas caindo nas Cataratas do Niágara. O posto de observação localizado na Skylon Tower oferece a vista panorâmica mais alta das cataratas, bem como permite ao turista também ver - do lado oposto às Cataratas - a cidade de Toronto. Juntamente com a Konica Minolta Tower, a Skylon Tower é uma das duas torres do lado canadense com vista das Cataratas do Niágara. Ao longo do rio Niágara, o Caminho Recreacional do Rio Niágara corre os 56 quilômetros entre o Fort Erie até o Fort George, incluindo vários pontos históricos da Guerra Anglo-Americana.

 

 

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